valdiriano
em verso
quarta-feira, 6 de novembro de 2019
sábado, 21 de setembro de 2019
Aniversário da minha filha Paula 2019
Dia do nascimento:
23 de setembro
1) Gerada primeiro
Minha filha
primogênita,
mais uma vez, te
dedico*
pela inspiração
congênita,
um poema que eu
fabrico:
de peça amorosa, é
rico;
e do amor paterno, é
cheio;
foi nascido no
esteio
da hora em que foi
nascida
A Primogênita
Querida
com a lembrança que
me veio.
*O certo seria "dedico-te",
visto que não existe elemento, atraindo
o pronome "te" para antes do verbo;
mas, como é linguagem familiar,
pode ser "te dedico".
2)
Lembrança e esquecimento
Fato e momento
marcante,
eu vou aqui
mencionar.
És a aniversariante
que eu quero
homenagear.
Mas tudo que eu
olvidar
fica em meu
subconsciente.
Bem assim,
continuamente,
chegarás à convicção
de estar no meu
coração
como filha —
eternamente.
3)
Retorno à data natalícia
Eu volto a ti, nesta
data,
como se estivesse
vendo
a providência
imediata
de quando estavas
nascendo;
de um lado e outro,
eu correndo
e ansioso para ver
a tua mãe conceber
o fruto que eu
colheria:
e a nossa filha
nascia
para, um pai feliz,
eu ser.
4) Pela tua meiguice
Para mim, a poesia
podia ser a crendice
que, por dose de
magia,
um ser humano sentisse;
e foi por tua
meiguice
que gerou esta
oração
de um pai com
recordação
da filha amada e distante
como aniversariante
que tem comemoração.
5) Louvada sejas!
Minha filha, um "Feliz Aniversário!"
é o que eu te desejo neste dia!
Quando o sino tocar no campanário¹,
o teu nome estará na melodia;
e o dobrado sonoro anuncia
que hoje vai haver missa na igreja;
o teu Anjo da Guarda te proteja!
e eu rezo a Oração do Padre Eterno²
com o amor do meu espírito paterno.
domingo, 23 de setembro de 2018
segunda-feira, 17 de setembro de 2018
Alusão a poetas e poemas amorosos
com paralelo valdiriano imaginário
Introdução: seguimento de poetas
1) Sina Castrense
levou um tiro no pé;
1.a) Ficção valdiriana: extravio
Entre nós dois, acabou-se
maravilhoso começo;
eu perdi teu endereço,
nossa carta extraviou-se.
A Lembrança revoltou-se
com isso que aconteceu:
não sei mais o nome teu
nem a cor do teu cabelo.
Foi um sonho e o pesadelo
de um amor que se perdeu.
. 2) Constância Machadiana
Entre nós dois, acabou-se
maravilhoso começo;
eu perdi teu endereço,
nossa carta extraviou-se.
A Lembrança revoltou-se
com isso que aconteceu:
não sei mais o nome teu
nem a cor do teu cabelo.
Foi um sonho e o pesadelo
de um amor que se perdeu.
. 2) Constância Machadiana
Machado de Assis amou
e escreveu “À Carolina”.
Talvez chamasse “menina”
à mulher que o admirou.
Num* soneto, ele deixou
sua última despedida.
Chamou-a “pobre querida”,
e disse: “Trago-te flores...”
Ele e ela — dois amores
*O certo é "em um".
Clicar aqui, ver no Google: soneto "À Carolina"
2.a) Ficção valdiriana: paciente beija-flor
Eu também já fui constante,
seis anos mais que Jacó¹:
vinte anos de xodó²,
vivi com a minha amante.
Com muita raiz fragrante³,
fiz uma árvore de existência.
Meu nome era Paciência
e o nome dela era Amor:
paciente beija-flor,
pairando sobre a essência.
¹Jacó, personagem bíblico: esperou Raquel durante 14 anos, até que Labão (o pai da moça) consentisse a união.
²Lembrar a música "Eu só quero um xodó" de Dominguinhos.
³fragante: aromática, perfumada.
Pena Camoniana
Um soneto de Camões
tem exemplo que se tome:
Dinamene foi um nome
que entrou nas suas paixões.
Durante as navegações,
ele a achou e perdeu.
Em naufrágio, ela morreu...
Ele escreveu em contraste:
“...Dinamene! Assim deixaste...
quem não deixou de querer-te...
minha, já não posso ver-te...”.
Foi seu amor com desgaste.Clicar aqui, ver no Google: ...Dinamene
Clicar aqui, ver o soneto de Camões: ... pensador.com
3.a) Ficção valdiriana: clicar aqui, ver nossa epígrafe para Camões.
3.a) Ficção valdiriana: clicar aqui, ver nossa epígrafe para Camões.
4.a) "Cadeias do Destino"*
Verdadeiramente não
posso fazer-te feliz
pois outro amor, eu já quis
com afeto e afeição.
Se eu te der meu coração,
vais guardá-lo pra cuidar;
e o outro não vai gostar
dessa adversidade.
E o meu amor de verdade,
vais guardar, mas não achar.
*Alusão à música “Eles se amaram no Rio”, de Carlos Galhardo.
*Alusão à música “Eles se amaram no Rio”, de Carlos Galhardo.
4.b) Concessão amorosa
Cada verso que eu* refiz
para te dar com amor
trouxe uma lágrima de dor
que eu derramei e não quis.
Assim mesmo, sou feliz
com o riso que tu me deste
e as palavras que disseste,
levando-me para o além¹,
fazendo-me deus² também
de amor terreno e celeste³.
*eu lírico: não se refere à pessoa do poeta que escreveu.
¹além: longe, mas não é o Céu divino.
²deus: imaginário e não se refere à entidade religiosa.
³celeste: no sentido de "sublime", e não do Céu nem nome de pessoa.
5) Quadrinhas (estrofes de 9 versos)
para te dar com amor
trouxe uma lágrima de dor
que eu derramei e não quis.
Assim mesmo, sou feliz
com o riso que tu me deste
e as palavras que disseste,
levando-me para o além¹,
fazendo-me deus² também
de amor terreno e celeste³.
*eu lírico: não se refere à pessoa do poeta que escreveu.
¹além: longe, mas não é o Céu divino.
²deus: imaginário e não se refere à entidade religiosa.
³celeste: no sentido de "sublime", e não do Céu nem nome de pessoa.
5) Quadrinhas (estrofes de 9 versos)
"Fantasma de saudade"
Nota: quadrinhas apropriadas para uma valsinha.
Nota: quadrinhas apropriadas para uma valsinha.
Contraponto à música-poema Chega de Saudade, Vinícius de Moraes.
No teu canto, ficou a Saudade
No teu canto, ficou a Saudade
com esta Voz que não te esqueceu.
Quando o dia chega à claridade,
eu pergunto ao Sol quem sou eu.
Ele diz que eu sou alma esquecida
e que seja feliz só assim:
um espectro de gente perdida
no sarau, no salão, no jardim...
Clicar aqui, ver no google: vinicius-de-moraes.
Décima com hendecassílabos
(estrofe de 10 versos com 11 sílabas métricas)
Estranha lógica do Amor
(imaginária e aforística)
Estranha lógica do Amor
(imaginária e aforística)
Um poeta disse à Amada e Querida:
“Eu te quero muito e não sou de ninguém;
ao falar-te isso, magoo também
a Ninfa que mais adorei nesta vida.
Perdoa este Ser de esperança perdida
que, por isso, toma estranha decisão:
não disputa amor, união nem paixão
e deixa a conquista pra quem lhe pertence.
Na guerra do amor, quem perder é quem vence,
e perde quem não faz terror nem questão”.sábado, 15 de setembro de 2018
sexta-feira, 14 de setembro de 2018
Para Que eu escrevo
calculado e compensado
E "o seu livro aberto encerra um palpite"
Assim me dedico a subir, sem bastão,
Em certa medida, um escritor transmite
"recado aforístico" para a Humanidade
ou a um segmento da sociedade.
E "o seu livro aberto encerra um palpite"
sobre o que se faça, "disfarça"... ou evite,
contido no exemplo de sábia lição.
Assim me dedico a subir, sem bastão,
ao mais alto pódio da literatura,
que "o leitor calcula meu ponto de altura"
e faz bom proveito da situação.
E uma recompensa da minha ascensão
é eu ser declamado em sarau e leitura.
Poemeto com 12 versos hendecassílabos (que têm 11 sílabas métricas): 2 tercetos, 1 quarteto e 1 dístico; rimas intercaladas.
quarta-feira, 12 de setembro de 2018
Canto de poeta e passarinho
vozes da paz e do amor
Eles têm uma sensibilidade
São os dois, duas aves sem maldade
Eu
escuto o poeta na cantiga
como
ouço a voz do passarinho.
Quando cantam fora e dentro do ninho,
Quando cantam fora e dentro do ninho,
têm
motivo, por certo, que os instiga:
"pode
ser por tocar a pele amiga...
ou
estar recebendo hostilidade...".
Eles têm uma sensibilidade
que
elimina ameaça pela voz:
diferentes
de outro ser algoz
que é
hostil, mesmo tendo a amizade.
São os dois, duas aves sem maldade
que "abrem as asas do amor" sobre nós.
Poemeto com 12 versos decassílabos (que têm 10 sílabas métricas); 1 dístico, 2 quartetos, 1 dístico; rimas intercaladas.
Poemeto com 12 versos decassílabos (que têm 10 sílabas métricas); 1 dístico, 2 quartetos, 1 dístico; rimas intercaladas.
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